Asteroide 2006 WB passa pela Terra nesta terça-feira!

 

O asteroide 2006 WB, com tamanho estimado entre 70 e 150 metros de diâmetro, realizou uma passagem segura pela Terra nesta terça-feira, 26 de novembro de 2024. 

Às 18:00 UTC (19:00 CET), o objeto espacial atingiu sua maior aproximação, ficando a cerca de 884 mil milhas do nosso planeta, o que equivale a 2,3 vezes a distância média entre a Terra e a Lua.

O que sabemos sobre o BM 2006?

Descoberto em 2006, este asteroide é monitorado há 18 anos. As observações realizadas entre 2006 e 2014 permitiram aos cientistas prever não apenas a aproximação segura de hoje, mas também descartar qualquer risco de impacto significativo nos próximos 100 anos. 

Com dimensões comparáveis ​​à altura da Estátua da Liberdade, em Nova York (93 metros), o 2006 WB é classificado como um objeto próximo da Terra (Near-Earth Object, ou NEO).

Embora a distância de sua passagem seja considerada curta em termos astronômicos, ela é segura e não apresenta ameaças imediatas.

Por que monitorar asteroides é importante?

O impacto de asteroides é um tema que desperta a atenção. Um exemplo famoso é o asteroide Chicxulub, que há 66 milhões de anos sofreu uma extinção em massa de espécies, incluindo os dinossauros não-aviários. 

Embora o 2006 WB não seja um perigo iminente, ele destaca a importância de manter um monitoramento constante desses objetos.


Atualmente, sabemos da existência de mais de 1,2 milhão de asteroides em nosso Sistema Solar. Destes, mais de 36 mil são classificados como objetos próximos da Terra, e cerca de 1.700 estão na lista de risco da Agência Espacial Europeia (ESA). 

Esses objetos são excluídos continuamente para garantir que qualquer eventual ameaça seja bloqueada com antecedência.

Por que o 2006 WB chama atenção?

Passagens como a do 2006 WB são um lembrete da dinâmica do espaço e reforçam a necessidade de investir em tecnologia e pesquisa para rastrear asteroides. Além disso, tais eventos despertam uma curiosidade pública sobre o funcionamento do nosso Sistema Solar e o papel da ciência na proteção do planeta.

Fonte: ESA


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